A negociação desta quinta-feira (1) iniciou com uma enorme sequência de “nãos” por parte do BRB que se estendeu até o final daquilo que deveria ser uma negociação que levasse em conta as reivindicações dos funcionários.
O banco não apresentou nenhuma proposta de índice de reajuste nem se comprometeu a seguir o que for acordado com a Fenaban.
Daniel de Oliveira, diretor do Sindicato, afirmou que a pauta dos funcionários é composta de 62 cláusulas que foram em sua totalidade ignoradas, não acatadas pelo banco, ou seja, qualquer ponto que implique em ganho financeiro para os funcionários não foi atendido.
A única cláusula atendida, com alguma alteração, foi a de se conceder um dia de liberação de um funcionário por unidade, para participar de programação do Sindicato relacionada à saúde.
Para Ronaldo Lustosa, diretor do Sindicato, o banco não apresentou formalmente uma proposta zero, como no ano passado, porém é isso que o funcionário tem até o momento.
Para Cristiano Severo, secretário-geral do Sindicato, itens de suma importância, como estabelecimento da função de tesoureiro, cláusula de proteção aos salários dos gerentes de negócios em função do estabelecido no novo modelo de atendimento, tratativa da questão dos funcionários das plataformas, entre outros, foram rejeitados, demonstrando-se a incoerência de um banco que quer se estabelecer como uma empresa forte e de excelência.
Também estiveram presentes na negociação os diretores do Sindicato Raquel Lima, Edson Ivo e Antônio Eustáquio, além da diretora da Fetec-CUT/CN Cida Sousa, que consideraram um enorme erro o banco não atender as reivindicações dos funcionários nem apresentar qualquer proposta de reajuste.
Não ficou marcada nova negociação.
Diante disso, a diretoria do Sindicato rejeitou tal postura em mesa e convoca todos os funcionários para a greve nacional, a partir do dia 6 de setembro.
