A Caixa divulgou na quinta-fera (3) correspondência que trata da cobrança de resíduos de valores de coparticipação dos empregados relativos ao período em que o Saúde Caixa ficou sem sistema (março de 2005 a março de 2007), chamado de período de contingência.
“Estávamos em contato com a Caixa para retomar os debates, quando fomos surpreendidos com a comunicação da empresa. Nosso entendimento é que qualquer cobrança deveria se dar somente após um amplo debate no GT e que as melhorias no plano também se dessem com a mesma agilidade. Infelizmente a Caixa, mais uma vez, se precipita e coloca em xeque a credibilidade do processo de negociação”, comenta Plínio Pavão Secretário de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT e membro do GT Saúde da Caixa.
A questão havia sido apresentada na última reunião do GT Saúde da Caixa nos dias 28 e 29 de abril. O assunto deveria voltar à mesa na continuidade das negociações do GT, marcada para os dias 12 e 13 de maio. “Porém essa reunião foi cancelada a pedido da Caixa, tendo em vista as alterações nas vice-presidências que estavam ocorrendo”, conta o dirigente sindical.
Todos os temas em debate ficaram suspensos. “Estamos aguardando a definição das pessoas que devem ocupar as diversas funções nos escalões superiores da Caixa para retomar as negociações”. Entre os assuntos prioritários está o superávit de R$ 110 milhões do plano, para cuja destinação a Contraf-CUT apresentou uma série de melhorias nas coberturas, ampliação de credenciamento e para a gestão do plano.
Plínio espera que até o final de junho nova reunião do GT Saúde seja marcada.