(São Paulo) Agências bancárias, bases da Polícia Militar e da Guarda Civil Metropolitana, delegacias, lojas de automóveis e supermercados voltaram a ser alvo de ações criminosas atribuídas ao PCC (Primeiro Comando da Capital). As primeiras informações dão conta de que cinco pessoas morreram em decorrência de pelo menos 50 ataques em diversos pontos da capital, Grande São Paulo e litoral.
As ações criminosas podem ter sido motivadas pela prisão de Emivaldo Silva Santos, o BH, acusado de ser o "general" do PCC (Primeiro Comando da Capital) na região do ABC. Ele foi preso no início da noite desta terça, dia 11, na rodovia dos Imigrantes, em uma operação conjunta das polícias Civil e Militar. Esta é a maior série de ataques criminosos realizados desde os atentados contra as forças de segurança do Estado nos dias 12 e 13 de maio, atribuídos ao PCC.
Agências bancárias
Até o momento há a confirmação de que as agências Itaú na rua da Mooca, 2.690, que está fechada e a do Santander Banespa, da avenida dos Remédios, 779, Osasco, estão entre os locais atingidos. Não há vítimas.
A Agência do Bradesco, na rua Tabatinguera, 338, também foi atingida. Os criminosos atacaram pedras e uma bomba de fabricação caseira. Na ação os vidros da fachada da agência foram destruídos. No local o atendimento é feito normalmente, apesar dos serviços de reparos e do clima de apreensão entre os bancários.
Nos primeiros ataques ocorridos entre os dias 12 e 13 de maio, 19 agências foram alvo das ações criminosas.
Fonte: Elisângela Cordeiro – Seeb SP