O presidente do Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (Seeb-MT), Arilson da Silva, contatou na quinta-feira (4) a gerência de Gestão de Pessoas do Banco do Brasil para verificar como estão sendo tratados os bancários de Aripuanã, a 1.002 quilômetros de Cuiabá, após assalto ocorrido quarta.
O banco informou que uma equipe de psicólogos e médicos está no local oferecendo tratamento aos funcionários. Um deles, que quebrou o braço durante a ação criminosa, está sendo trazido à capital mato-grossense para receber tratamento especializado.
Desde a últma quarta, o Sindicato de Mato Grosso solicitou o atendimento para os trabalhadores. O Seeb-MT tem monitorado desde então a situação dos empregados do BB. A agência continua fechada, conforme solicitação do Sindicato, e será aberta somente quando apresentar as condições necessárias para o funcionamento, além da recuperação dos bancários. Também foi cobrada a emissão do Comunicado de Acidente de Trabalho (CAT).
“É necessário mais investimento em Segurança Pública, mais policiais e mais estrutura para a polícia, principalmente no interior do Estado. Além disso, é importante que os bancos facilitem o trabalho da polícia dificultando assaltos, adotando mais itens de segurança.
Portas giratórias na entrada das agências, vidros blindados, mais vigilantes e câmeras de monitoramento, isso é o mínimo que exigimos”, comenta Silva.
Funcionários da área de segurança do Banco do Brasil também estão no local. O Sindicato pretende se reunir com os mesmos para verificar se houve alguma falha dos itens de segurança, ou se havia a ausência de algum deles. O Seeb-MT tem cobrado dos bancos que reforcem a segurança de suas unidades. Somente nesse ano, outros cinco assaltos a agências do interior de Mato Grosso foram registrados. Em todos os roubos houve reféns.
O Sindicato solicitou no final de fevereiro uma reunião com a Polícia Federal para discutir como está sendo realizada a fiscalização dos itens de segurança dos bancos de Mato Grosso. No ano passado, o Banco do Brasil foi multado pela PF em R$ 3,156 milhões por conta de irregulares no funcionamento das agências com plano de segurança vencido, número insuficiente de vigilantes, utilização de bancários para fazer transporte de valores e alarme inoperante. A reunião tem como objetivo saber como está tal situação no Estado.