Mesmo ainda muito jovem, a Contraf-CUT já traz em sua história muitas lutas e grandes avanços, conquistas econômicas, em saúde e condições de trabalho, por igualdade de oportunidades dentro dos bancos, por mais segurança e combate sem tréguas à terceirização.
O primeiro presidente da Contraf-CUT foi Luiz Claudio Marcolino, do Itaú, que também presidiu o Sindicato dos Bancários de São Paulo, que exerceu mandato como interino atá que acontecesse o 1º Congresso, que aconteceu em abril de 2006, em Nazaré Paulista (SP) que elegeu Vagner Freitas do Bradesco. Wagner é hoje presidente nacional da CUT.
A partir daí a categoria conquistou o valor adicional da PLR, implementação do grupo de trabalho para debater assédio moral com a Fenaban, 13º cesta de alimentação e o primeiro Censo da Diversidade. Em 2008, a Contraf-CUT obteve o reconhecimento legal do Ministério do Trabalho.
O 2º Congresso da Contraf-CUT, que ocorreu em abril de 2009, em São Paulo, elegeu Carlos Cordeiro do Itaú, como presidente. No mesmo ano, os bancários conquistam a licença-maternidade de 180 dias, a mudança no modelo de cálculo e melhorias da PLR adicional, além da inclusão dos parceiros de mesmo sexo nos planos de saúde.
O 3º Congresso da Contraf-CUT ocorreu em março e abril de 2012, em Guarulhos (SP) e reelegeu Carlos Cordeiro presidente. Neste ano, os bancários conquistaram o II Censo da Diversidade, além do projeto piloto sobre segurança bancária e avanços na saúde e condições de trabalho.
Intensas lutas foram travadas em 2014, e a grande mobilização dos bancários impediu a votação do PL 4330 da terceirização no CCJ da Câmara dos Deputados. A categoria ainda conquistou a proibição de cobrança de metas via SMS e o vale-cultura. Também asseguraram avanços no combate às metas abusivas e ao assédio moral, na igualdade de oportunidades e na segurança bancária.
O 4º Congresso aconteceu em março de 2015, em São Paulo. Roberto von der Osten foi eleito presidente. A luta contra o PL 4330 mobilizou fortemente os bancários. O ano também teve uma das maiores greves da categoria, com 21 dias de mobilizações, impedindo o retrocesso e as perdas que os bancos tentaram impor aos trabalhadores.
Unidade nacional e determinação da categoria asseguraram aumento real pelo 12º ano consecutivo. Além disso, foram mantidas conquistas importantes, como o vale-cultura, o abono-assiduidade, a licença-maternidade ampliada, a igualdade de direitos para casais homoafetivos. A Campanha 2015 também garantiu a assinatura de um termo de entendimento entre os seis maiores bancos e o movimento sindical bancário para tratar das condições de trabalho nos bancos, com o objetivo de reduzir as causas de adoecimento.