Trabalhadores nas ruas nesta quarta-feira, dia 23

(São Paulo) "A CUT e seus sindicatos filiados, com a ajuda das entidades da Coordenação dos Movimentos Sociais, querem fazer das mobilizações da próxima quarta as mais aguerridas e amplas de todas as que fizemos até agora contra a emenda 3 e a favor do veto presidencial. Ainda temos tempo para trazer outros companheiros para os atos. Durante toda a terça-feira devemos realizar assembléias e reuniões nos locais de trabalho para garantir novas adesões", afirma Artur Henrique, presidente da CUT.

 

Na opinião dele, os grandes atos já programados, como o protesto que vai acontecer diante da Fiesp, devem estimular mobilizações menores entre os trabalhadores que não puderem comparecer, e jamais o contrário. "A luta é de todos, e não pode ficar restrita às grandes mobilizações", afirma.

 

Além do combate à emenda 3, o movimento da próxima quarta também lutará por:

 

• retirada do PLP 001/07

• retirada de qualquer proposta que ataque o direito de greve do servidor público

• Previdência Social pública e universal, com inclusão dos trabalhadores que estão fora da cobertura do sistema e manutenção dos direitos atuais

• reforma agrária e política agrícola que valorize o trabalhador rural

• educação pública de qualidade

• redução do superávit primário e direcionamento de mais recursos para políticas públicas

Confira a seguir algumas das manifestações já confirmadas para o dia 23:

 

São Paulo

Ato público diante da sede da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) a partir das 10h. Todas as categorias estão convocadas. A CUT espera reunir mais de 10 mil trabalhadores na manifestação.

 

Já às 11h, os trabalhadores públicos do Estado de São Paulo realizam sua concentração no vão livre do Masp. Além do combate à emenda 3, os servidores discutem também a possibilidade de greve para forçar abertura de negociações com o governo estadual – entre os temas, a perseguição do governo Serra contra organizações sindicais e o projeto de previdência estadual.

 

Petroleiros vão realizar paralisações em diferentes unidades, acompanhadas de atos públicos em rodovias.

 

Em diversas cidades do interior haverá mobilizações e atos, organizados pelas subsedes da CUT-SP.

 

Rio de Janeiro

Grande passeata, com início às 13h, saindo dos fundos da Igreja da Candelária. A passeata será pontuada por atos públicos e protestos diante do prédio da Caixa Econômica Federal, da Biblioteca Nacional e da sede da Justiça Federal, da Vale do Rio Doce e do prédio do Ministério da Fazenda. Em cada um dos atos, uma bandeira de luta será explicitada.

 

Brasília

Milhares de trabalhadores rurais filiados à Contag e à Fetraf realizam grande mobilização nas ruas da cidade. Servidores públicos de diversos órgãos e ministérios realizam protestos e paralisações.

 

Paraíba

Passeata na região central de João Pessoa. Concentração a partir das 9h diante da estação ferroviária. A passeata será pontuada por atos públicos diante da prefeitura, da câmara municipal e na Praça dos Três Poderes. Às 16h30, no parque Solon de Lucena, grande ato público.

 

Rio Grande do Sul

Passeata na região central de Porto Alegre, com concentração às 7 horas em frente à Rodoviária.

 

Santa Catarina

Concentração de manifestantes, a partir das 15h30, na praça Fernando Machado. Passeata em direção à praça XV, onde haverá ato público.

 

Paraná

A partir das 8h, concentração na praça Santos Andrade, em Curitiba. Às 9h30, início da passeata em direção à sede da DRT. Ato público. Logo após, a passeata recomeça, em direção à Boca Maldita, onde haverá novo ato público, a partir das 10h30. A mobilização se encerra com um ato de rua diante da sede da Associação Comercial do Paraná, a partir das 11h30.

 

Fonte: Isaías Dalle

 

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