O Banco do Brasil, em Belo Horizonte, efetivou duas nomeações sem seguir a regra dos 20 primeiros candidatos concorrendo via TAO. O sistema do TAO (Talentos e Oportunidades) é um mecanismo de recrutamento que visa democratizar os processos seletivos.
A Dipes, com a anuência da Regional Alta Renda, da Superintendência de Minas Gerais e da Disud – mesmo sendo alertada de maneira prévia pelo SindicatoH em razão de uma denúncia que afirmou que haveria nomeações de funcionários para ascensão de cargo fora dos 20 – concluiu os processos de nomeações de pessoas que não estavam classificadas dentro dos critérios históricos do TAO e se fundamentando pela excepcionalidade prevista pela norma. A justificativa apresentada é que em “casos excepcionais” a nomeação é permitida.
Nas nomeações denunciadas ao Sindicato, o BB nomeou fora dos 20 primeiros, para a comissão de Gerente Estilo, os gerentes personalizados de carteiras de clientes que estão em migração para agência Estilo. O Banco alegou que são carteiras com clientes especiais e que os respectivos gerentes teriam que acompanhá-las, independente se estivessem ou não entre os 20 classificados no TAO. Segundo o Banco do Brasil, com a migração de carteiras para as Agências Estilos, os gerentes de relacionamento têm que contatarem os clientes perguntando se, também, desejam migrar de agência e alega que com a manutenção dos respectivos gerentes das carteiras esse aceite pelo cliente é “mais fácil”.
Assim que recebeu a denúncia, o Sindicato entrou em contato com o banco que ratificou as nomeações com os argumentos justificados à Disud que os clientes migrariam também. Dos seis gerentes que existiam na agência de relacionamento e que tiveram as carteiras migradas, cinco foram nomeados, sendo duas pessoas fora dos 20.
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