COEs de Itaú e Unibanco definem eixos para defesa dos empregos e direitos

As COEs do Itaú e Unibanco se reuniram na manhã desta segunda-feira, 8, na sede da Contraf-CUT, e definiram os eixos que serão cobrados dos bancos como garantia dos empregos e direitos neste processo de fusão. Em destaque a aplicação da Convenção 158 da OIT, o fim das demissões e horas-extras e a ampliação em 20% das agências. As instituições afirmaram que não procederão com demissões, porém não confirmaram o compromisso por escrito.

Os eixos definidos serão levados para negociação marcada para essa terça-feira, na qual a Contraf-CUT irá cobrar das direções dos dois bancos esses e outros compromissos visando a garantia do emprego e a proteção dos direitos.

Os bancários cobram da fusão entre os bancos melhorias para a sociedade e a garantia dos empregos. Para isto, está sendo feito, por meio das Federações, um levantamento de dados sobre as demissões ocorridas em todo ano de 2008 em cada base.

“O discurso dos bancos é de que não haverá demissões durante o processo de fusão, porém já foram fechadas 90 lojas da Taií, a financeira do Itaú. Temos que exigir coerência dos bancos com o que prometeram cumprir”, sustenta Carlos Cordeiro, secretário geral da Contraf-CUT e funcionário do banco.

Outra preocupação é a situação dos funcionários afastados e dos estagiários dos programas Jovem Aprendiz e Menor Cidadão. Será cobrada, respectivamente, a garantia de tratamento isonômico a todos e todas, e a efetivação dos atuais estagiários e a não contratação de novos para 2009.

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