Os protestos contra a proposta do Itaú Unibanco para a mudança do Programa de Complementação dos Resultados (PCR) começaram a dar resultados na manhã desta segunda-feira, dia 17. Em negociação realizada com a Contraf-CUT, em São Paulo, a direção do banco decidiu voltar atrás e desistiu da proposta apresentada na reunião anterior, garantindo o pagamento do PCR para todos os bancários e sem desconto de outros programas próprios de remuneração variável.
A reunião com as entidades sindicais continua nesta terça, às 18h, quando o banco se comprometeu a apresentar nova proposta de valores. Até o momento, a empresa ofereceu R$ 1.600 de PCR para cada funcionário, o que representa um acréscimo de apenas R$ 100 em relação ao ano passado. A proposta foi rejeitada na hora pelos dirigentes sindicais.
“O banco ofereceu apenas R$ 100 a mais para os trabalhadores, quando apresentou um lucro de R$ 3,23 bilhões no primeiro trimestre deste ano, batendo novo recorde no sistema financeiro nacional e com um crescimento de 41% em relação ao ano passado”, diz Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT. “Os bancários fizeram sua parte, como mostram esses resultados da empresa, e agora merecem valorização”, conclui.