Na manhã desta quarta-feira, 24, a Comissão de Organização dos Empregados do Itaú Unibanco (COE) realizou sua primeira reunião do ano. Os representantes estiveram reunidos para finalizar questões relativas ao plano de saúde, cujo acordo foi assinado com o banco na nesta tarde (veja mais aqui).
Os trabalhadores destacaram a necessidade do banco negociar as situações que envolvem os funcionários das bases dos sindicatos de Rio de Janeiro e Belo Horizonte, que não assinaram o acordo. Além disso, é importante iniciar negociação sobre problemas existentes com as operadoras, como no caso do Sindicato de Brasília, que precisam ser resolvidos imediatamente pelo banco. O Comitê de Acompanhamento do Plano de Saúde também deve começar suas atividades em março, avaliando como está o plano nos diversos sindicatos.
Fusão
A fusão entre Itaú e Unibanco ainda traz reflexos sobre os trabalhadores, e uma das principais preocupações é com a manutenção dos empregos no banco, especialmente com a análise feita pela Contraf-CUT sobre os dados apresentados no balanço do banco, que dão conta do fechamento de 7.176 postos de trabalho em 2009. Após a fusão, o banco tinha 108.816 trabalhadores em dezembro de 2008 e um ano depois reduziu para 101.640.
Um ponto fundamental para a COE Itaú Unibanco é a garantia de emprego. Com a fusão, os trabalhadores vivem sob intensa pressão e com condições de trabalho precárias: agências com falta de funcionários, reformas em unidades agencias que causam transtornos para funcionários e população, cobranças excessivas de metas etc.
Também ganha força nas discussões da COE Itaú Unibanco em 2010 o tema da Saúde e Condições de Trabalho. Um material específico sobre o tema deverá ser produzido pela Contraf-CUT no mês de março.
Por fim, negociações que envolvem a Participação Complementar nos Resultados (PCR) e o auxílio-educação para 2010 também têm prioridade no início do ano.
“Temos uma pauta extensa para discutir esse ano com o banco. Começamos hoje com a entrega da minuta e agora vamos lutar para resolver esses problemas o mais rápido pos´sivel”, afirma Adma Gomes, integrante da COE Itaú Unibanco.