A greve dos bancários chega a sua terceira semana, 11º dia de paralisação, fechando todas as 52 agências e três departamentos da Caixa Econômica na Região de Criciúma.
São cerca de 600 bancários dos bancos públicos e privados dois oito municípios de base parados. Em todo o pais, a paralisação atinge mais de 12.727 agências e 52 centros administrativos.
Na avaliação do presidente do Sindicato dos Bancários, Edegar Generoso, a greve continua crescendo, apesar da forte pressão que os bancos estão exercendo sobre os trabalhadores. “O arrocho salarial que os bancos querem impor é inaceitável. Enquanto essa proposta não mudar a greve continuará”, esclareceu.
Os bancários reivindicam reposição da inflação do período (estimada em 9,57%) e mais 5% de aumento real, valorização do piso salarial, no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$3.940,24 em junho), PLR de três salários mais R$ 8.317,90, combate às metas abusivas, ao assédio moral e sexual, fim da terceirização, mais segurança, melhores condições de trabalho. A defesa do emprego e dos direitos da classe trabalhadora também é prioridade. A data-base é 1º de setembro.