Em Curitiba, sindicato esclarece bancários do BB sobre reestruturação

Nesta sexta-feira, 15 de janeiro, Dia Nacional de Luta contra o modelo de reestruturação implementado pelo Banco do Brasil na Vice-Presidência de Serviços e Infraestrutura (Visin), diretores do Sindicato dos Bancários de Curitiba  visitaram as dependências do banco localizadas no Shopping Estação para  esclarecer os bancários sobre as mudanças apresentadas pelo BB nas reuniões realizadas nos dias 07 de janeiro, em Brasília, e 14 de janeiro, em Curitiba.

Primeira reunião

No dia 07 de janeiro, o BB apresentou para os representantes dos trabalhadores areestruturação na Visin, com a criação de sete novos centros e centralização de serviços. As mudanças envolvem as principais localidades onde já existem os grandes centros de serviços e logística e, praticamente, todos os locais com plataformas PSO. O banco informou que haverá criação de diversos cargos, mas também haverá necessidade de movimentação de pessoal em várias localidades, inclusive em Curitiba.

Na ocasião, a Comissão de Empresa solicitou ao BB a prorrogação dos prazos apresentados, a apresentação de números mais detalhados de cada praça, a garantia de manutenção de praça e remuneração aos funcionários envolvidos, com critério claros nas movimentações, e o aproveitamento prioritário nas vagas de ascensão profissional. 

"Não existe reestruturação que seja boa para o bancário. Sabemos que, na maioria das vezes, isso se configura em movimentação de pessoas de seus locais de trabalho, o que é quase sempre danoso. Aparentemente, Curitiba não terá grandes problemas, pois, no esboço apresentado, ganharíamos vagas nas áreas ligadas à Vice Presidência. Mas temos que estar atentos a cada caso!", avalia o dirigente Alessandro Garcia (Vovô), que participou da reunião.

Reunião em Curitiba

Já no dia 14 de janeiro, o Sindicato se reuniu com representantes da Gestão de Pessoas (Gepes) e da Administração do BB, além de delegados sindicais, Ecoa e alguns funcionários, para saber mais detalhes sobre a reestruturação em Curitiba. Segundo os representantes do banco, neste momento, estima-se que não haverá perda de vagas nem de comissões na capital paranaense, apenas movimentações dentro do próprio ambiente de trabalho ou entre dependências. Há, inclusive, a previsão de ganho de vagas, na sua maioria para suprir as movimentações oriundas dos funcionários das dependências atingidas nos outros estados. 

Apesar disso, o Sindicato reitera o posicionamento nacional contrário ao modelo de reestruturação e informa que estará acompanhando de perto toda as movimentações em Curitiba e região. “Embora o banco esteja afirmando que não sofreremos perdas aqui, nos preocupamos com as muitas vidas que serão afetadas no restante do país, em um curto período de tempo”, afirma Tânia Leyva, diretora do Sindicato.

“Não é justo que mudanças que o BB planeja por meses sejam impostas aos bancários com prazos de decisão curtíssimos. Esse modelo de reestruturação não respeita ou sequer considera as pessoas que trabalham diariamente para o banco. Exigimos mais respeito!”, acrescenta a dirigente Daniele Bittencourt.

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