Nesta quinta-feira (22), 17º dia de greve, empregados de bancos públicos e privados travaram os maiores centros administrativos dos grandes bancos. Além de centenas de agências nas principais regiões de São Paulo e Osasco, estão fechados o Ceic e o CA Brigadeiro do Itaú; o Prime da Paulista e a Cidade de Deus do Bradesco (foto); a Torre do Santander; a Superintendência do BB e o prédio da Caixa na Paulista.
Esses bancos compõem a mesa de negociação da Fenaban com o Comando Nacional dos Bancários e insistem em manter uma proposta de reajuste abaixo da inflação para salário, PLR, piso, vales e auxílios, recusam mecanismos de proteção aos empregos e melhores condições de trabalho. A última rodada de negociação foi realizada em 15 de setembro e, desde então, silêncio total dos banqueiros.
“Nosso recado é claro: se o setor que mais lucra no Brasil continuar se recusando a pagar reajuste digno aos seus funcionários e atender reivindicações tão justas como valorização dos vales, dos auxílios, respeitar os empregos”, avisa Ivone Silva, a secretária-geral do Sindicato dos Bancários de São Paulo “Está na hora de os bancos construírem uma saída, apresentar proposta aos bancários e parar de prejudicar os trabalhadores e a sociedade já tão prejudicada pelas altas taxas de juros que ele cobram.”