Em assembléia realizada nesta terça-feira, 5, os empregados da CEF que integram a carreira profissional – engenheiros, arquitetos, advogados e outros – decidiram manter a greve por tempo indeterminado no Espírito Santo. A proposta apresentada pela Caixa em negociação na manhã desta terça com a Contec e com a Contraf foi rejeitada pelos capixabas, que a julgaram insuficiente. Essa foi a orientação nacional do movimento.
O banco não mexeu na sua proposta de remuneração da carreira profissional, apenas ampliou a adesão para todos os trabalhadores – antes abrangia somente os que estavam no PCS 2006 -; propôs que o enquadramento na tabela de salários seja por aproximação salarial e que a adesão seja retroativa a janeiro.
A greve é nacional e teve início no dia 28 de abril. A adesão é crescente em todo o país. No Espírito Santo, estão parados 32 dos 45 profissionais, o que representa uma adesão de 71%. Os capixabas decidiram na assembléia de hoje pedir o apoio dos deputados federais para tentar avançar nas negociações com a Caixa e pôr fim ao movimento.
Fiscalização
O Sindicato dos Bancários/ES e uma comissão de advogados estiveram hoje na Superintendência Regional do Trabalho (antiga DRT) e reafirmaram o pedido de fiscalização do trabalho dos estagiários durante a greve dos profissionais, pois não é permitida a atividade de estágio sem a presença de supervisores.
