Bancários de Mato Grosso aprovam propostas da Fenaban, BB e Caixa

Força da greve nacional arrancou novas conquistas

Após 21 dias de greve nacional, os bancários de Mato Grosso aprovaram a proposta da Fenaban e o fim da greve, considerada a maior dos últimos 20 anos da categoria. A assembleia que definiu o fim da paralisação foi realizada nesta segunda-feira (17), na sede do Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (SEEB-MT). Somente os funcionários do Banco da Amazônia continuam em greve por falta de proposta específica.

Durante a assembleia, foram avaliadas as propostas para os bancários de bancos privados e do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal. Após uma longa negociação na semana passada, o Comando Nacional doa Bancos junto com a forte greve da categoria conseguiu fazer com que os bancos apresentassem propostas que valorizem a categoria e avanços significativos na segurança e contratações. Os bancos se comprometeram em agir na questão da segurança bancária e a Caixa realizará 5 mil contratações em todo país.

Os destaques da proposta aceita pelos bancários são reajuste salarial de 9% (correspondendo a um aumento real de 1,5%), valorização do piso da categoria que passaria a ser de R$ 1.400 (aumento real de 4,3%) e melhorias na PLR, com aumento da parcela fixa da regra básica para R$ 1.400 (reajuste de 27,2%) e do teto da parcela adicional para R$ 2.800 (reajuste de 16,7%). E ainda cláusula que coíbe o transporte de numerário por bancários e o fim da divulgação de rankings individuais dos funcionários, combatendo o assédio moral.

O presidente do SEEB-MT, Arilson da Silva, destaca que a proposta aprovada pela categoria foi resultado de muita luta dos bancários que fizeram da greve deste ano a mais forte nos últimos 20 anos.

“Foi a perseverança da categoria que fez com que conquistássemos valorização. Sabemos que muito temos que fazer, mas avanços foram conquistados neste processo. Vamos continuar na luta para ampliar as ações para impedir os ataques a bancos e garantir segurança para sociedade. Vamos continuar cobrando dos bancos a efetivação da responsabilidade social que tanto é dita nas propagandas”.

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