Bancários de Cornélio Procópio criticam enrolação dos bancos e aumentam mobilização

A falta de uma resposta concreta da Fenaban e o silêncio das diretorias do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal alimentam a greve dos bancários e bancárias de Cornélio Procópio, que há 15 dias decidiram cruzar os braços para cobrar o atendimento das reivindicações da categoria.

“Os bancos estão de posse das nossas reivindicações há um mês e meio e tiveram tempo de sobra para apresentar uma proposta adequada ao que estamos pleiteando nesta Campanha Salarial. Os balanços indicam excelentes desempenhos deles e não há razão para manter esse impasse, que prejudica a todos”, avalia Elizeu Marcos Galvão, presidente do Sindicato de Cornélio Procópio.

Elizeu conta que o recado da categoria já está dado: não aceita retrocesso nos direitos e nem um reajuste que não contemple aumento real nos salários.

“Queremos a reposição integral das perdas e a valorização do trabalho dos bancários e bancárias, com pagamento de uma PLR maior, mais empregos, políticas para combater adoecimentos e mais segurança nos bancos”, defende o presidente do Sindicato de Cornélio Procópio, afirmando que na base territorial da entidade o índice de adesão ao movimento é de 93,36%.

 

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