Pela manhã, foram duas palestras: a primeira, para bancários de agências e a segunda para os funcionários da Gerencia de Logística. À tarde, Ana Dantas foi ao Sindicato do Rio, onde se encontrou com dirigentes da capital e também dos sindicatos de Campos, Petrópolis e Sul Fluminense. Na ocasião, os sindicalistas tiveram a oportunidade de conhecer melhor a ouvidoria, saber como funciona e conhecer as ações que vêm sendo implementadas com sucesso e que resolvem diversos problemas.
Ana Dantas já foi dirigente sindical e isto facilita sua comunicação não só com os bancários, mas com os sindicalistas. “A ouvidoria está se constituindo como um instrumento do funcionalismo na luta pela melhoria da qualidade de vida e das condições de trabalho”, avalia Naide Ribeiro, diretor do Sindicato do Rio.
A ouvidora também abriu o canal do órgão para os sindicatos encaminharem demandas. Mesmo com a garantia de sigilo, muitos bancários ainda temem procurar a ouvidoria e a intermediação do movimento sindical pode contornar este problema. “Foi positiva a visita da ouvidora e o sindicato do Rio está disposto a explorar este canal que foi aberto”, anuncia Naide.
As campeãs
Ana Dantas apresentou alguns dados das demandas recebidas. Em 2006, o maior número de contatos foi do pessoal contratado pós-98, sendo a maioria mulheres. A maior incidência de demandas foi do pessoal das agências de nível 4, que são as menores, com poucos funcionários e menor rentabilidade. Em 2004, as reclamações foram conseqüências da implantação de uma campanha de superação de metas. A maioria das consultas busca esclarecimento sobre ética e conduta profissional.
Fonte: Feeb RJ/ES