(Porto Alegre) O Encontro Nacional dos Trabalhadores do Santander, realizado no último sábado, dia 25, em São Paulo, aprovou a pauta de reivindicações específicas, a ser encaminhada, nos próximos dias, para a direção do banco espanhol, visando a renovação e a melhoria do aditivo à convenção coletiva de trabalho. Também foi definida a participação no dia nacional de luta, que ocorre nesta terça-feira, 28 de agosto, dia do bancário, e a realização de manifestações em cada base sindical no dia da entrega da minuta ao Santander.
O Santander é o único banco privado que no ano passado assinou um aditivo à convenção coletiva. “Vamos procurar manter as nossas conquistas, como o intervalo de 15 minutos dentro da jornada de seis horas, a isenção de tarifas para funcionários e aposentados, e o direito a dois dias de licença por ano para a internação de filho menor, além dos termos de compromisso com a manutenção da Cabesp e do Banesprev”, destacou Ademir, que também é diretor da Afubesp e integra a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander.
“Vamos buscar igualmente a volta de direitos, como a estabilidade pré-aposentadoria de 36 meses para os homens com 25 anos de banco e para as mulheres com 21 anos de banco, a licença remunerada opcional de um ano antes da aposentadoria (pijama) e o abono-assiduidade de cinco dias por ano”, frisou Sérgio. “Também vamos reivindicar a isonomia de direitos entre os funcionários da ativa e os afastados por motivo de doença e acidente de trabalho”, ressaltou Carmen.
Outro objetivo será a luta por novas conquistas. “Vamos batalhar para arrancar um plano de cargos e salários que corrija as distorções existentes, o fim do assédio moral e das metas abusivas, o adiantamento para despesas de transporte e alimentação, o reajuste do quilômetro rodado, o empréstimo de férias em dez meses sem juros para todos os funcionários, e o auxílio-educação”, destacou Bino Koller, diretor do Sindicato do Litoral Norte e representante do RS na COE do Santander.
“Vamos ainda lutar pela garantia de emprego, através da aplicação da convenção 158 da OIT, que proíbe demissões imotivadas, bem como a manutenção dos postos de trabalho em caso de fusões e aquisições”, frisou o diretor da Contraf-CUT, Paulo Stekel.