A manutenção da PLR Social dos empregados da Caixa Econômica Federal, prevista na nova proposta apresentada pelo banco ao Comando Nacional dos Bancários, é uma vitória da greve nacional da categoria. Conquista da Campanha Nacional do ano passado, a remuneração estava ameaçada pela política de corte de gastos do governo federal.
A regra prevê a distribuição de 4% do lucro líquido de forma linear para todos os empregados – além da regra básica (90% do salário mais R$ 1.400, com teto de R$ 7.827,29) e parcela adicional (2% do lucro líquido distribuídos linearmente, com teto de R$ 2.800,00) da PLR acordada com a Fenaban (veja algumas simulações na tabela acima).
Esse valor será distribuído mesmo que, somado à regra da Fenaban, seja ultrapassado o limite de 15% do lucro do banco previsto na convenção coletiva da categoria. Assim, caso a PLR acordada com a Fenaban atinja os 15%, a Caixa pode chegar a distribuir 19% do lucro líquido para seus empregados.