(São Paulo) A Contraf-CUT e o Banco do Brasil reúnem-se nesta quarta-feira, dia 20, para retomar as negociações sobre a Cassi. No início do mês, os bancários apreciaram as mudanças estatutárias negociadas com a Contraf-CUT e outras entidades de representação, mas – apesar da maioria aprovar – não houve quorum.
“No último dia 11, nos reunimos com a diretoria do Banco do Brasil e cobramos a retomada das discussões sobre a Cassi. Definimos um calendário de negociações. O objetivo é encontrar uma proposta em consenso até o dia 29 de junho”, explicou Marcel Barros, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.
As novas mudanças que forem acordadas para o estatuto da Cassi serão apreciadas pelos associados entre 16 e 27 de julho. Caso o quorum não seja novamente atingido, haverá um segundo turno de 6 a 17 de agosto.
“Para que os associados possam apreciar o novo estatuto, o banco precisa rever os pontos da proposta não aprovada. Aliás, só não houve quorum porque o Banco do Brasil apresentou este pacote de maldades que deixou os bancários receosos. A não aprovação das mudanças na Cassi foi um recado dos funcionários para a direção do BB”, comentou Marcel.
Os bancários serão representados pela Comissão de Negociação Cassi, que é formada pela Comissão de Empresa da Contraf-CUT, por diretores e conselheiros eleitos da Cassi e pela representação dos aposentados.
CCPs
Na última reunião, a Contraf-CUT também cobrou soluções para o problema na formula de cálculo de direitos não cumpridos pelo banco, durante as negociações da Comissão de Conciliação Prévia (CCP). O principal problema dos bancários, hoje, está no pagamento das horas-extras. O Banco do Brasil ficou de avaliar uma forma de operacionalizar melhor as comissões e prometeu respostas para esta quarta-feira.
“O BB precisa rever os pontos pendentes nas CCPs porque estamos lidando com direitos que não foram cumpridos durante a vigência do contrato de trabalho. Do jeito que está, a CCP só valoriza os vencimentos mais altos em detrimento dos que ganham menos. Queremos uma fórmula que garanta os direitos para todos, ou não aceitamos a renovação do acordo das CCPs, que vence no dia 30 de junho”, detalhou Marcel Barros.
Fonte: Contraf-CUT