Uma agência do Santander na Avenida do Cursino, no Jardim Saúde, zona sul da capital paulista, foi invadida por uma quadrilha no final da tarde da última quarta-feira (25). De acordo a polícia, cerca de 15 e 20 pessoas foram mantidas reféns no local.
Os suspeitos usaram duas armas e uma mala onde havia artefatos explosivos para manter os reféns no local. Dois assaltantes foram presos e, por volta das 20h, a polícia ainda procurava um terceiro nas proximidades.
A agência não possui porta de segurança antes do auto-atendimento, o que facilita a ação dos assaltantes e aumenta o risco para bancários, vigilantes e clientes. “Cobramos mais investimentos do Santander em segurança, a fim de proteger a vida dos trabalhadores e usuários”, afirma Ademir Wiederkehr, secretário de imprensa da Contraf-CUT, coordenador do coletivo nacional de segurança bancária e funcionário do banco.
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No dia seguinte aos momentos de pânico vividos pelos trabalhadores, dirigentes do Sindicato dos Bancários de São Paulo foram à agência para explicar a importância de garantir direitos como a cópia do boletim de ocorrência para os funcionários vítimas dos bandidos e a emissão da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT).
Na quinta-feira 26 a agência permaneceu fechada e o banco disponibilizou psicólogo para conversar com alguns funcionários. “Vamos acompanhar o caso de perto para garantir que o banco respeite os direitos dos trabalhadores como o tratamento para superar esse trauma violento vividos pelos bancários”, afirma a funcionária do Grupo Santander e diretora do Sindicato Maria do Carmo Lellis.