Segundo informações do II Censo da Diversidade Bancária, realizado em 2014, as mulheres ainda ganham 77,9% da remuneração dos homens nas instituições financeiras, apesar de terem nível de escolaridade maior: 82,5% das bancárias têm curso superior, enquanto que 76,9% dos bancários têm diploma universitário. Além disso, estão entre as mais prejudicados com a reforma trabalhista.
Não por menos, quando o assunto é gênero, a igualdade nas questões salariais, de oportunidades, de ascensão profissional, de combate à discriminação no ambiente de trabalho, além da promoção das relações compartilhadas entre homens e mulheres estão entre as principais reivindicações das bancárias na mesa bipartite com a Fenaban.
A secretária da Mulher da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Elaine Cutis, a advogada especializada em Direito Sindical e Empresarial, Janaina Ramon, e a técnica do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) da subseção da Contraf-CUT, Barbara Vallejos, falarão sobre o tema no programa Momento Bancário com a Presidenta, do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, que vai ao nesta terça-feira (10), ao vivo, às 18h pelo site e redes sociais do sindicato.
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Negociações:
A mesa de igualdade de oportunidades discute a igualdade salarial entre homens e mulheres e a garantia de ascensão profissional a todos sem discriminação de gênero, raça, orientação sexual ou deficiência. O movimento sindical cobra ações efetivas de combate a todas as formas de discriminação, violência de gênero e de inclusão dos negros e negras no sistema financeiro, já que são minoria nos bancos e estão nos cargos de menor salário e menos visibilidade.
