(São Paulo) O Banco do Brasil já creditou os valores da PLR do segundo semestre de 2006, que foi aprovada na maioria das assembléias no país e cujo acordo foi assinado na tarde da última quarta-feira, 21. No mesmo dia foi protocolado pela Contraf-CUT ofício ao Conselho de Administração cobrando o cumprimento da palavra em relação à Cassi, sobre o pagamento de comissões, as centrais de atendimento e outras pendências como o PCC/PCS.
“Não temos neste momento muito a comemorar, mas sim a cobrar da direção do banco. Eles têm de parar de adotar a prática tucana de discriminar grevistas. Assinamos o acordo da PLR em respeito à vontade das assembléias, mas vamos cobrar com muita força a partir de agora tudo o que o banco vem enrolando na mesa de negociação. A resposta do movimento sindical será a de sempre, muita luta na busca de respeito aos direitos dos bancários”, diz William Mendes, secretário de Imprensa da Contraf-CUT e membro da Comissão de Empresa dos Funcionários.
Pendências
Entre os assuntos em que a direção do BB vem enrolando estão a proposta para o novo PCC/PCS, a melhora de benefícios na Previ, o fim da terceirização nas centrais de atendimento (CABBs), fim do assédio moral e a implantação da isonomia entre funcionários novos e antigos, cumprimento da lei no vale-transporte, respeito à jornada de 6h e atuar como banco público e agente do desenvolvimento social.
“Cobraremos do banco que assuma sua função de Banco Público, em lugar de uma empresa que só busca o lucro a todo custo, passando por cima de seus funcionários e da sociedade brasileira, que é a verdadeira controladora do Banco do Brasil”, conclui William.
Fonte: Contraf-CUT
