Um vigilante de 45 anos foi morto na madrugada de segunda-feira (19), em Taiaçu, a 91 quilômetros de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, depois de uma troca de tiros entre a PM (Polícia Militar) e criminosos que tentaram roubar um caixa eletrônico de um posto bancário do Bradesco, no interior de um mercado da cidade.
De acordo com a PM, dois policiais militares se deslocaram até o posto, que funciona no Centro, para averiguar a denúncia de roubo. Ao chegarem, foram recebidos com tiros de um suspeito que tentava fugir em uma moto.
Viaturas da PM de Taiuva, cidade vizinha, foram deslocadas para local e, ao averiguar o posto bancário, avistaram o vigilante Aparecido Lufrano caído. A PM afirmou, por meio de nota, que ele tentou se levantar e “esboçou reação de sacar uma arma”, quando foi atingido nas costas com quatro tiros dados por policiais militares.
A proprietária do mercado, Vera Lucia Sciarra, disse que chegou ao local logo após o ocorrido. Ela conta ter visto que o vigilante estava de capacete e foi levado por uma ambulância com a ajuda dos policiais. “Ele era vigia da cidade, inclusive do meu estabelecimento”, afirmou a comerciante.
A família de Lufrano está revoltada com o caso. Todos conheciam o vigilante, que trabalhava como mototaxista durante o dia. “Muita gente confiava nele para ir ao banco fazer depósitos, inclusive em outras cidades”, diz o filho da vítima, Wesley Thiago Barros Lufrano, de 18 anos.
Segundo a PM, três suspeitos de terem cometido o assalto foram levados à delegacia, prestaram depoimento e foram liberados. Por meio de nota, a PM disse que instaurou inquérito militar para apurar o caso.
O delegado Carlos Arnaldo Nicodemos Andrade disse aguardar laudos da perícia para a investigação.