Questão central é a garantia dos salários e dos cargos das pessoas envolvidas
Em reunião nesta quinta-feira dia 23, por solicitação dos Sindicatos, o Banco do Brasil apresentou as mudanças recentes e as que poderão vir na área de logística.
A mudança vai acontecer nos Centros Operações e Logística – CENOP, nas
cidades de Belo Horizonte, Curitiba e São Paulo e nos GENOP´s nestas e em outras praças.
Os representantes dos funcionários cobraram do banco o quadro de
movimentação que terá e se vai haver redução de pessoas e de cargos. O Banco afirmou que não haverá nenhuma perda nos CENOP´s.
Foi informado também que os centros serão de segregação de serviços, onde cada um ficará responsável por um determinado tipo de serviço.
Os funcionários perguntaram sobre as especialidades dos Centros de Logística e o banco informou que especialização de compras e contratações será em São Paulo, a centralização da demanda e administração de patrimônio em Curitiba e em Belo Horizonte ficará a administração de contratos.
Os funcionários questionaram sobre o destino da área de engenharia que hoje está dividida entre os CENOP´s e os GENOP´s. O Banco informou que nos GENOP´s, foi constituído um Grupo de Trabalho que ainda não tem definição, embora tenha adiantado que também não haverá perdas para as pessoas, apenas mudança na estrutura de governança. Essa mudança se refere à vinculação à qual área depois da mudança nas vice-presidências.
Os sindicatos questionaram sobre a reposição das vagas do PAI – Plano de Aposentadoria Incentivada nestas área e o representantes do banco da área logística informaram que não está nomeando funcionários nas vagas para que se trabalhe melhor essa alocação. Sobre a reposição geral o banco informou que tem um grupo de trabalho estudando as reposições e que estas vagas serão prioritariamente para as agências.
Para Wagner Nascimento, Coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, a reunião foi positiva pois a questão central é a garantia dos salários e dos cargos das pessoas envolvidas.
“Outra situação que sempre nos preocupa é que toda reestruturação que envolva mudança de cargos somos remetidos ao novo plano de funções, que traz problemas de perda de remuneração. Os sindicatos devem fazer o acompanhamento dos desdobramentos para garantir as situações de proteção aos funcionários” destaca o dirigente.