Esquenta a campanha dos bancários contra o Banco do Brasil

(São Paulo) Os bancários do Banco do Brasil vão intensificar os protestos e paralisações durante o mês de março para esquentar a campanha pela valorização dos funcionários, lançada esta semana pela Contraf-CUT e sindicatos. A orientação da Confederação é para que as entidades filiadas aumentem a mobilização dos bancários do BB nos próximos dias, quando serão realizados novos protestos articulados em nível nacional. O objetivo é transformar todas as quartas-feiras em Dias Nacional de Luta.

“Esta última quinzena de março é de extrema importância para nossa campanha. Precisamos ampliar a mobilização e realizar novas manifestações nos próximos dias, porque agora é hora da campanha engrenar. A Contraf-CUT já disponibilizou toda a campanha de mídia e a revista O Espelho já chegou para os sindicatos fazerem a distribuição. Todos os dirigentes oriundos do Banco do Brasil devem ir para dentro das agências e mobilizar o funcionalismo”, ressalta William Mendes, secretário de Imprensa da Contraf-CUT e bancário do BB.

Na última quarta-feira, os funcionários do Banco do Brasil realizaram o primeiro Dia Nacional de Luta dentro da campanha, intitulada “Acorda BB”. Além de protestar contra o banco e exigir mais respeito, os bancários denunciaram os abusos cometidos pelo maior banco público do país.

Entre os objetivos da campanha estão o de garantir o pagamento das substituições de comissionados, mais contratações, mais vagas para caixas-executivos e o fim do assédio moral e das metas abusivas.

William destaca que, ao longo das visitas nas agências, os sindicatos devem aplicar a pesquisa que a Contraf-CUT e os sindicatos prepararam para os funcionários do BB. “A consulta aborda questões como substituições, horas-extras, assédio moral, saúde e condições de trabalho. O questionário foi elaborado a partir das denúncias dos próprios bancários e o modelo já está disponível no site da Contraf para download”, afirma.

A arte para adesivos e cartazes também já está disponível. Clique aqui para ver a primeira parte do material em baixa resolução e aqui para ver a segunda parte. Toda mídia da campanha em alta resolução, para impressão, e a pesquisa podem ser acessada na área de downloads, que fica na parte restrita do site.

Cassi
Além da campanha pela valorização dos funcionários, os bancários do BB têm outro importante compromisso no próximo período. Trata-se das eleições da Cassi, dos dias 2 a 11 de abril, quando os associados vão escolher novos dirigentes para a Caixa de Assistência. Duas chapas disputam o pleito e a Contraf-CUT, juntamente com a maioria dos sindicatos filiados, já definiram seu apoio para a Chapa 1 – Diga Sim pra Cassi. O apoio se deve porque a Chapa reúne as principais lideranças do movimento sindical que, nos últimos anos, estiveram engajadas na luta para salvar a Cassi da falência.

“O mês de março é realmente fundamental para definirmos o futuro do funcionalismo do BB. Se a Cassi é hoje superavitária, isso se deve aos integrantes da Chapa 1 que, aliados a pressão dos bancários e da Contraf-CUT, negociaram com o Banco do Brasil e conseguiram arrancar importantes mudanças no estatuto, que foram fundamentais para a sobrevivência da Caixa de Assistência dos bancários do BB”, destaca William Mendes.

Nas eleições deste ano, os associados vão escolher titulares e suplentes para os Conselhos Deliberativo e Fiscal e o Diretor de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes. A Chapa 1 é encabeçada por Denise Viana, da ANABB, e ainda conta com a participação de Rui Roosevelt, do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, Milton Resende, vice-presidente da Contraf-CUT, Marcel Barros, coordenador da Comissão de Empresa do BB da Contraf-CUT, Henrique Ellery, do Sindicato dos Bancários do Ceará, Marcos Louzada, presidente do Sindicato dos Bancários de Juiz de Fora, e Marcelo, delegado sindical de Brasília, além de representantes dos aposentados e outros participantes.

A Contraf-CUT também entende que, além da história que a Chapa 1 tem dentro da Cassi, seus candidatos são os que apresentaram as melhores propostas para o futuro da entidade. Entre elas estão a melhoria das unidades próprias da Cassi e a implantação plena da Estratégia de Saúde da Família.

Fonte: Contraf-CUT

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