Os 1.925 bancários e bancárias lotados na base territorial do Sindicato dos Bancários de Londrina estão paralisando 114 agências e quatro PABs (Postos de Atendimento Bancário), numa das maiores mobilizações dos últimos anos.
As pressões do Bradesco e do Itaú, que tentam, através da intimidação dos seus funcionários e de ameaças de forçar a abertura das agências através de via judicial, não estão surtindo efeitos, segundo conta Regiane Portieri, presidenta do Sindicato de Londrina.
Com essa demora para solucionar o impasse gerado pela Fenaban, ao oferecer uma proposta de reajuste de apenas 7% e abono de R$ 3,3 mil, enquanto a categoria reivindica 9,62% de reposição da inflação e mais 5% a título de aumento real, a greve começa a incomodar a população.
“O Procon de Londrina recebeu nos últimos dias mais de 150 reclamações de clientes e usuários que não conseguem saldar seus compromissos bancários. Sabemos disso, mas a culpa é dos bancos, que deveriam ter resolvido isso há muito tempo, pois estão com as pautas de reivindicações há mais de um mês e até agora não se prontificaram em apresentar uma proposta que pelo menos se aproxime do que estamos pleiteando”, aponta Regiane.
Ela afirma que a diretoria do Sindicato, assim como os bancários e bancárias que estão em frente às agências, prestam informações à população sobre formas alternativas de saldar seus compromissos e, também, orientam para que cobrem providências dos bancos através dos canais de atendimento ao cliente.