Itaú: Valores da PCR têm que ser melhorados

Ocorreu nesta quinta, dia 8, negociação entre a Contraf-CUT e o banco Itaú. A reunião discutiu os parâmetros para a PCR (Participação Complementar nos Resultados) de 2008.

A PCR é uma importante conquista dos trabalhadores do banco. Ela é paga além da PLR prevista na Convenção Coletiva Nacional dos Bancários e não é descontada do programa próprio de remuneração variável do banco (Agir). Sua distribuição é linear, ou seja, todos os trabalhadores recebem o mesmo valor, não importando seu salário. No ano passado, os funcionários receberam R$ 1.500 a título de PCR.

Para 2008, o banco propôs que, em se mantendo o lucro no mesmo patamar do ano passado, o valor distribuído seja de R$ 1.500. Os representantes dos trabalhadores reivindicam que o Itaú distribua, a título de PCR, 1,5% de seu lucro líquido para todos os funcionários de forma linear. Uma nova reunião deverá ocorrer no próximo dia 15 para continuar o debate sobre os valores.

Para Carlos Cordeiro, secretário-geral da Contraf-CUT e funcionário do Itaú, os lucros que o Itaú vem apresentando justificam que os funcionários recebam mais a título de PCR. “É graças ao empenho do quadro de funcionários que o banco vem conseguindo esses resultados e isso deve ser reconhecido pelo banco”, sustenta.

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