Contraf reivindica da Previ manutenção do BET e suspensão das mensalidades

A Contraf-CUT enviou ofício aos diretores e conselheiros deliberativos eleitos da Previ na sexta-feira 8 informando a preocupação dos bancários do BB com a possibilidade do término do Benefício Especial Temporário (BET) e de retorno das contribuições ao plano, anunciados recentemente.

O presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, e o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB , William Mendes, destacaram que o funcionalismo é favorável à continuidade do BET e à suspensão das contribuições, para evitar que o orçamento apertado das famílias seja comprometido com aumento de gastos ou com a redução dos rendimentos dos aposentados.

Leia aqui a íntegra da carta, em pdf.

“Sabemos que o BET é temporário e que a sua manutenção depende, essencialmente, da geração de novos superávits pela Previ. No entanto, sabemos também que o Plano 1 encerrou o exercício de 2012 com uma reserva especial acumulada de R$ 1 bilhão, pelo terceiro exercício consecutivo. De acordo com a legislação, esse valor deve ser obrigatoriamente destinado no exercício seguinte. Estamos em novembro de 2013 e até o momento nem a Diretoria Executiva nem o Conselho Deliberativo da Previ tomaram nenhuma decisão a respeito da destinação desses recursos, deixando de cumprir a determinação legal. Se esses valores forem contabilizados nos fundos de destinação da reserva especial, tanto a suspensão de contribuições quanto o pagamento do BET podem continuar por mais alguns meses.”, ressaltam em um trecho da carta.

A Contraf-CUT reivindica dessa forma que a reserva especial acumulada no final de 2012 seja destinada para os fundos específicos e distribuída aos associados, seguindo os parâmetros do acordo do superávit negociado entre BB, dirigentes eleitos, entidades sindicais e representativas no final de 2010 e aprovado em seguida pelos associados.

“Queremos que essa decisão da Previ seja tomada nas próximas semanas, antes do término do ano, por conta das questões e prazos legais”, cobra William Mendes.

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