Com o início das Conferencias Regionais, nesta sexta-feira, dia 11, bancários de várias regiões dão o pontapé inicial para a Campanha Nacional dos Bancários 2008. Além de debater as principais reivindicações da categoria, os eventos definirão os delegados de cada região na 10ª Conferência Nacional dos Bancários, a ser realizada entre os dias 25 a 29 de julho, em São Paulo.
No Nordeste, os bancários ligados à Fetec realizam conferência no Crato, na região do Cariri-CE. As demais ocorrerão, também, durante este fim de semana, com exceção da Fetec São Paulo, que se reunirá no dia 19.
A delegação de Pernambuco chega à conferência da Fetec-NE para defender as prioridades definidas nas assembléias realizadas na Capital e no interior do Estado. Entre elas estão o aumento real, com índice a ser definido entre 5 e 15%; maior PLR – Participação nos Lucros e Resultados; piso salarial de R$ 2.072,70, equivalente ao valor definido como o mínimo necessário para uma família de quatro pessoas, segundo o Dieese – Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-econômicos; jornada de cinco horas, com dois turnos de atendimento e mais contratações. Além da mesa de negociações unificada e articulada com as específicas
As demandas levadas ao encontro no Ceará também tomaram como base a consulta realizada entre 233 trabalhadores, 162 de bancos públicos e 71 de bancos privados. Para o pessoal dos bancos públicos, a principal demanda econômica, citada por 93,20% dos consultados, é pelo aumento real. Nos bancos privados, embora o aumento real tenha sido citado por 78,87%, há também 56,33% que buscam uma maior PLR – Participação nos Lucros e Resultados. Fim do assédio moral, fim das metas abusivas e isonomia de direitos são escolhidos nesta ordem, tanto pelo pessoal de bancos federais como de empresas privadas. Quanto ao índice, 41,97% dos trabalhadores das instituições públicas querem aumento real de 5 a 10%; e 33,80% do pessoal dos bancos privados, de 10 a 15%. Quanto a participação na Campanha, a maioria afirma que está disposto, em todos os bancos. Mas é nos bancos federais que está a maior disposição para, por exemplo, encarar uma greve: metade destes trabalhadores participaria ativamente de um movimento grevista.