Greve nacional dos bancários começa com força no Rio Grande do Sul

Movimento inicia na Semana Farroupilha e bancários levam bandeira do Estado

É grande a adesão dos bancários gaúchos na capital e no interior do Rio Grande do Sul no primeiro dia de greve nacional da categoria, nesta quinta-feira (19), véspera do feriado estadual da Revolução Farroupilha. As assembleias de organização, realizadas pelos sindicatos no fim da tarde de ontem, prepararam os trabalhadores para o movimento por tempo indeterminado.

Não há nova negociação agendada com a Fenaban. A Fetrafi-RS publicará o quadro da greve no Estado no início da tarde desta quinta-feira.

Os bancários reivindicam reajuste de 11,93% (5% de aumento real além da inflação), Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de três salários mais R$ 5.553,15 e piso salarial de R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese), entre outras reivindicações.

Os trabalhadores também querem o fim das demissões, da rotatividade e das terceirizações, e mais contratações para melhorar as condições de trabalho e o atendimento aos clientes, bem como o fim das metas abusivas, do assédio moral e do adoecimento, mais segurança e igualdade de oportunidades.

As reivindicações gerais dos bancários:

> Reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real além da inflação)

> PLR: três salários mais R$ 5.553,15.

> Piso: R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese).

> Auxílios alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 678 ao mês para cada (salário mínimo nacional).

> Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoece os bancários.

> Emprego: fim das demissões, mais contratações, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações, especialmente ao PL 4330 que precariza as condições de trabalho, além da aplicação da Convenção 158 da OIT, que proíbe as dispensas imotivadas.

> Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.

> Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós-graduação.

> Prevenção contra assaltos e sequestros, com o fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários.

> Igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de negros e negras.

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