A greve dos bancários cresceu hoje (4), vigésimo nono dia, atingindo 351 locais de trabalho: 170 em Campinas (área central e 20 bairros) e 181 em 35 das 36 cidades da base do Sindicato da categoria. Ontem, 347 locais de trabalho fechados na região de Campinas. No país, no vigésimo oitavo dia, a greve atingiu 13.245 agências e 29 centros administrativos, segundo balanço divulgado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro.
Principais reivindicações
Reajuste salarial: Reposição da inflação (9,62%) mais 5% de aumento real.
PLR: 3 salários mais R$ 8.317,90.
Piso: R$ 3.940,24 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último).
Vale alimentação: R$ 880,00 ao mês (valor do salário mínimo).
Vale refeição: R$ 880,00 ao mês.
13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 880,00 ao mês.
Melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários.
Emprego: fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal, além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas.
Carreira: Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS): para todos os bancários.
Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós.
Segurança: Prevenção contra assaltos e sequestros: permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, conforme legislação. Instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas. Abertura e fechamento remoto das agências, fim da guarda das chaves por funcionários.
Igualdade de oportunidades: fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transexuais e pessoas com deficiência (PCDs).