Seminário, debates, edições especiais do MB com a Presidenta (webtv), cortejo, ato e uma série de reportagens marcarão os eventos deste mês no Sindicato dos Bancários de São Paulo. Intitulada Novembro da Resistência, a programação alude a duas datas importantes: no dia 20 comemora-se no Brasil o Dia da Consciência Negra, e em 25 é Dia Internacional de Combate à Violência contra a Mulher.
“As diversas formas de violência, simbólica, física e econômica, que ainda sofrem a população negra e as mulheres no Brasil têm de ser combatidas. Essa luta se faz com indignação, com protestos e ativismo, mas também com diálogo e reflexão. Por isso nossa entidade, que sempre atuou como um Sindicato Cidadão, em defesa da democracia e de uma sociedade mais justa e igualitária, realiza o Novembro da Resistência, com uma programação variada para promover o debate e convidar bancárias e bancários a repensar conceitos e práticas”, explica a secretária-geral do Sindicato, Neiva Ribeiro.
A dirigente destaca ainda que o combate à desigualdade de gênero e raça é bandeira do Sindicato há muitos anos. “Sabemos que a desigualdade na sociedade se reflete no setor financeiro, onde o número de negras e negros é muito menor que o de brancos, correspondem a apenas 3,4% da categoria, e as bancárias ganham em média 23% menos que os homens”, informa Neiva, citando dados do Censo da Diversidade 2014, realizado pelos bancos.
“Lutamos contra essas injustiças há mais de duas décadas, tanto que fomos a primeira categoria no país a estabelecer uma mesa de negociação com os bancos para negociar soluções contra qualquer discriminação, seja por raça, gênero ou orientação sexual. O próprio Censo da Diversidade é uma conquista dessas negociações. E a Campanha dos Bancários deste ano conquistou a realização de um novo Censo da Diversidade”, destaca.
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