Contraf/CUT conquista 14 mil bolsas de estudo no Banco do Brasil

Aconteceu nesta quinta-feira, dia 3, nova rodada de negociação entre a Contraf/CUT e o Banco do Brasil. Atendendo a reivindicações dos bancários, o banco anunciou a criação de um programa de concessão de bolsas de estudo, com bolsas para cursos de idiomas, graduação e várias modalidades de pós-graduação (latu sensu, mestrado, doutorado e MBA)

No total, são 14.030 bolsas de estudos, distribuídas da seguinte forma:
– 3 mil bolsas de até R$ 2 mil por semestre (R$ 333 por mês) para cursos de graduação de livre escolha dos bancários.
– 500 bolsas com limite de R$ 11 mil para cursos de pós graduação latu sensu de livre escolha dos bancários.
– 30 bolsas para Mestrado ou Doutorado.
– 6,5 mil bolsas para cursos de MBA, sendo 6 mil gerais (negócios financeiros, gestão e operação de serviços e DRS) e 500 específicos (unidades de negócios do banco).
– 4 mil bolsas em cursos a distância de idiomas, sendo 3,5 mil para inglês e 500 para espanhol. Essas bolsas podem ser acumuladas com outras modalidades.

Os critérios para a concessão das bolsas serão divulgados na próxima semana através do SISBB. Por enquanto, já foi divulgado que, para cursos de graduação basta ter passado do período de estágio probatório. Para os demais, é necessário ter dois anos de banco. Em todos os cursos, será dada prioridade para os funcionários que estão na primeira graduação. As inscrições serão feitas pelo sistema TAO.

“Essa é uma conquista muito importante, porque no nível da graduação, por exemplo, o banco desde 2006 não vinha fornecendo nenhum tipo de bolsa. Além disso, foi ampliado significativamente o número de bolsas em todos os níveis”, avalia Marcel Barros, coordenador da Comissão de Empresa do Banco do Brasil da Contraf/CUT.

Para Carlos Eduardo, diretor do Sindicato dos Bancários do Ceará e funcionários do BB, trata-se de um avanço. “A negociação das bolsas de estudo atende a uma reivindicação dos funcionários do BB, principalmente aqueles que recebem os menores salários. Mas é importante que a melhor qualificação leve a uma efetiva ascensão profissional, com melhores salários e condições de trabalho”, defende.

Aprimoramento

Após solicitação dos trabalhadores, o BB tornou permanente o Programa de Aprimoramento Profissional. Neste ano, o valor será de R$ 290 para cada trabalhador (funcionários não comissionados e com menores comissões). O valor pode ser utilizado em cursos, livros e outras formas de aprimoramento pessoal e profissional. O movimento sindical solicitou ainda que o programa seja estendido para a gerência média.

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