As empresas de transporte de valores do Rio Grande do Sul não poderão mais usar vigilantes contratados para fazer a segurança no transporte de valores na contagem de dinheiro junto aos caixas eletrônicos. A decisão foi tomada na sexta-feira, dia 15, após reunião entre representantes de empresas e trabalhadores, na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE/RS), na Capital.
As empresas têm prazo de 60 dias para corrigir o desvio de função, sob pena de multa. Durante o período de ajustamento, terão de pagar adicional pelo acúmulo de função, disse o coordenador de Relações Institucionais da SRTE, Luiz Klippert.
Segundo ele, o abastecimento de dinheiro nos caixas eletrônicos deve ser feito pelo banco. “Não podemos colocar em risco a vida dos profissionais e da população, por isso buscamos o entendimento entre as partes”, disse.
A decisão atendeu a uma demanda do Sindicato dos Empregados em Empresas de Transporte de Valores do RS, salientou o presidente Antônio Ávila, lembrando que há dois anos essa prática é mantida.
O gerente regional da Brinks, multinacional que atua no transporte de valores, Geraldo Ribeiro, argumentou que “se existisse algum impedimento, a Polícia Federal já teria atuado junto às empresas”.