Vigilantes da Prosegur protestam e paralisam agências da Caixa em Maceió

Agências da Caixa Econômica Federal, localizadas no bairro do Farol e Centro, em Maceió, amanheceram de portas fechadas, nesta sexta-feira (17), devido à uma paralisação de vigilantes que fazem a segurança dos estabelecimentos. Eles protestam contra baixos salários e cobram um posicionamento da administração da Prosegur.

Segundo o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Transportes de Valores de Alagoas, José Cícero Ferreira, a categoria reclama que está recebendo salários abaixo do piso. “A empresa deveria estar pagando R$ 1.100, mas os trabalhadores não recebem nem um salário mínimo”, disse.

Segundo a secretária-geral do Sindicato dos Vigilantes de Alagoas, Mônica Lopes, as agências de Maceió – na Rua Cincinato Pinto, a Catedral, que fica na Praça Dom Pedro, a Graciliano Ramos, na antiga Rua do Sol, além da Rosa da Fonseca, situada na Praça dos Martírios – estão sem seguranças. Além da agência da Avenida Fernandes Lima, onde funciona o setor administrativo.

Ainda de acordo com Ferreira, os vigilantes reclamam que estão sendo perseguidos pela empresa e que mais de 60 trabalhadores foram demitidos este ano por justa causa. “Se não formos recebidos e tivermos um posicionamento positivo, vamos fechar todas as agências da Caixa que ficam em Alagoas”, ressaltou.

Os usuários estão receosos de entrar nas agências por falta de segurança. “Estamos com medo. Aqui no centro já é perigoso e com a paralisação isso piora. Consegui realizar os serviços do caixa rápido. Não fui prejudicado agora por falta de atendimento, mas se a paralisação continuar isso vai mudar”, disse o funcionário público João Batista, que estava na agência da Cincinato Pinto.

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