Vigilante é morto em tiroteio durante ataque a carro-forte em Gramado

O vigilante de um carro-forte da empresa Brinks morreu na noite de segunda-feira, dia 7, depois de ser baleado durante um ataque ao blindado que ocupava. O ataque foi cometido por assaltantes, às 18h30, no km 31 da rodovia Gramado-Três Coroas (ERS-115), em Gramado, na serra gaúcha.

O veículo subia a Serra quando cerca de 10 homens em dois carros interceptaram o blindado no km 32, a aproximadamente 10 quilômetros do centro de Gramado.

Os seguranças arrancaram para escapar do cerco, sendo perseguidos de perto pelos assaltantes em um Astra cinza. Na perseguição, houve tiroteio. No km 31, o carro-forte derrapou e saiu da pista, o que permitiu a abordagem dos criminosos.

Um dos vigilantes foi baleado, e outro ficou machucado no rosto após ter sido golpeado. Enquanto isso, houve a aproximação de uma viatura do Batalhão de Operações Especiais (BOE). No mesmo instante, começou um tiroteio entre policiais e assaltantes.

De acordo com o posto do Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM) de Gramado, com o tiroteio, os ladrões fugiram em direção a Três Coroas sem levar valores do carro-forte. Pelo menos uma viatura da Brigada Militar ficou crivada de balas.

Um veículo Santana cinza, que a polícia suspeita ter sido utilizado na fuga, foi encontrado abandonado em Parobé, à noite. Ninguém foi preso. A polícia encontrou dinamite no local do ataque.

A vítima foi identificada pelo Hospital Arcanjo São Miguel, em Gramado, como Giovani da Fontoura Fagundes, 34 anos. Seu colega Alexsandro Fernandes de Oliveira, 31 anos, com ferimentos no rosto, também foi levado ao hospital. Oliveira recebeu diversos golpes dos criminosos, informou a Brigada Militar.

A ofensiva foi a segunda no dia no Rio Grande do Sul contra um carro-forte. Pela manhã, um veículo foi atacado em Porto Alegre, deixando um vigilante ferido. O diretor do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), delegado Ranolfo Vieira Júnior, destacou ser prematuro fazer qualquer avaliação sobre que grupo poderia ter cometido o ataque e alguma relação entre os dois casos:

“Aqueles indivíduos de maior periculosidade estão recolhidos ao sistema penitenciário. Mas o crime não para”, disse.

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