A luta da Superliga dos Bancários contra Os Irresponsáveis chegou nesta quarta-feira, dia 26, pela primeira vez a duas concentrações do Itaú Unibanco em São Paulo: o Centro Administrativo Tatuapé (CAT) e o Centro Empresarial Itaú Conceição (Ceic). O lançamento da Campanha Nacional nestes dois locais aconteceu horas antes da negociação com a direção do Itaú Unibanco para tratar, entre outros pontos, do valor do PCR e na véspera da segunda rodada de negociações da campanha.
“Gostei do tema da campanha deste ano, é bem divertido. Dessa forma o bancário absorve melhor”, comentou um bancário que trabalha na área de Risco Operacional (e que não será identificado), enquanto se divertia observando o Superbancário, a Delegada Maravilha, o Terceiro-Man e o Capitão Gerente lutando contra os vilões Irresponsáveis no teatro improvisado perto da entrada do Metrô Conceição, no Ceic.
“Eu gostei da Delegada Maravilha”, afirmou um bancário, que também terá sua identidade preservada. “Estou sentindo que os banqueiros não estão levando a sério as reivindicações, que são muito justas. Todos temos que nos unir para fazer valer a nossa vontade”, afirmou o funcionário da área de Gerência de Obras do Ceic.
“É importante que o Sindicato atue desta forma marcante para que os bancários, que estão sempre na correria, especialmente neste momento de fusão e insegurança, lembrem sempre do Sindicato e para que participem da campanha”, afirmou um bancário que tem 25 anos de Itaú e trabalha na Superintendência de Ofícios.
As atividades desta quarta marcaram também o lançamento do gibi que conta a história da Superliga e do grupo dos Irresponsáveis. O gibi traz, ainda, a letra do jingle da campanha e uma área especial para as crianças colorirem.
“Lançamos hoje a campanha nestas concentrações e sabemos que como sempre poderemos contar com a participação ativa destes bancários na campanha para nos dar mais força na mesa de negociação”, afirmou o presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Luiz Cláudio Marcolino durante o ato, cerca de uma hora e meia antes de participar da negociação com a direção do Itaú Unibanco.
“Não aceitaremos de forma alguma a redução drástica do PCR que o banco está tentando impor. Estamos garantindo ganhos no PCR, ano após ano, e queremos manter essa lógica. É difícil entender porque o banco tenta economizar na hora de reconhecer o trabalho de seus funcionários se ao mesmo tempo divulga crescimento na receita de prestação de serviços, aumenta a previsão de lucro para o ano e também a provisão para pagamento de dividendos”, afirmou o sindicalista.