Com esse mote, os funcionários do Santander e Real realizaram na manhã desta terça-feira (19) mais um Dia Nacional de Lutas. No Estado de São Paulo, sindicatos filiados à FETEC/CUT-SP leram manifesto para clientes e trabalhadores, realizaram reuniões internas e distribuíram jornais informativos em frente as agências do Grupo espanhol.
Os atos serviram para protestar contra o descaso do banco em relação aos funcionários no que se refere ao pagamento da PLR, pelo não reconhecimento quanto ao desempenhos dos trabalhadores no cumprimento das metas e, sobretudo, pelo esforço dos funcionários em atender bem aos clientes mesmo com o quadro de trabalhadores reduzido. As atividades também foram importantes par a denunciar as demissões que vem ocorrendo no Grupo.
De acordo com o diretor da FETEC/CUT-SP e funcionário do Santander, Sérgio Godinho, embora o Grupo Santander tenha tido uma atitude louvável ao firmar acordo com entidade da ONU para qualificação e inclusão de jovens no mercado de trabalho, na prática essa mesma atitude se contradiz com a atual política da instituição.
“Como o banco pode fazer uma parceria com uma instituição internacional relativa ao emprego, se ao mesmo tempo fazem centenas de demissões, inclusive de jovens brasileiros?”, questiona Godinho. Segundo ele, não adianta o Santander ter como aspirações “ser o melhor e mais eficiente banco do Brasil”, “ser o melhor banco em satisfação dos clientes”, “ser o melhor banco para se traba lhar” e “construir uma marca de respeito”, se anda na contramão nas relações dignas de trabalho.
“Não adianta buscar o engajamento dos funcionários e querer um ambiente que crie condições para ser o melhor banco para se trabalhar, exigindo a responsabilidade de todos, se na hora de reconhecer o funcionário, distribui seus lucros para uma minoria. Todos os trabalhadores do Santander/Real exigem o fim das demissões e da exploração, pagamento justo pelo nosso trabalho e melhoria do atendimento aos clientes”, acrescenta o diretor da FETEC/CUT-SP.
Atividades
Em São Paulo, foram realizadas leituras do manifesto em diversas agências do Santander e Real, com distribuição de rosas. Na seqüência, funcionários de todos os escalões das agências participaram de reuniões internas e demonstram forte apoio à luta dos trabalhadores.
Os bancários de Taubaté retardaram em 30 minutos a abertura da agência do Santander/Centro em mais um Dia Nacional de Lutas. Durante a leitura do manifesto, os funcionários reivindicavam melhoria na PLR e o fim das demissões no banco.
Em Assis, houve manifestação dos funcionários em frente a agência central do Santander, com a entrega de jornais aos funcionários e cartas aberta aos clientes. A atividade teve cobertura de rádio e jornal local.
O Sindicato de Jundiaí p ercorreu todas as agências do Santander e Real na cidade para distribuir Carta Aberta aos clientes e realizar reuniões com os funcionários.
Em Araraquara, foi realizada atividade com carro de som em frente a agência do Santander, além de entrega de panfleto para clientes e usuários e conversa com os funcionários.
Em Guarulhos, o Sindicato dos bancários realizou manifestação com faixa e som na porta das agências, além de entrega de panfleto para clientes. Atividades semelhantes ocorreram em Presidente Prudente, Mogi das Cruzes e Santo André.