Salários tiveram reajuste de 16,6% em 2011, aponta estudo do IBGE

Os salários e outras remunerações pagos no ano de 2011 pelas empresas em atividade totalizaram R$ 660,2 bilhões, um aumento nominal, ou seja, sem descontar a inflação, de 16,6% em relação a 2010 e de 38,8% em relação a 2009.

Os dados fazem parte do estudo Estatísticas de Empreendedorismo 2011, resultado de uma parceria entre o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e o Instituto Empreender Endeavor Brasil, divulgado nesta segunda-feira (18). O levantamento considera empresas de todos os portes.

O levantamento também mostra que as empresas de construção e comércio foram as que mais cresceram e que as áreas de educação e saúde são os setores que mais possuem mulheres e profissionais com nível superior.

O salário médio mensal, em 2011, era equivalente a 2,9 salários mínimos, mesma proporção alcançada em 2009 e 2010.

Segundo o Cempre (Cadastro Central de Empresas), havia, em 2011, 4.538.347 empresas ativas no Brasil, crescimento de 0,2% em relação ao ano anterior.

Deste total, 49% (2.246.220 empresas) tinham pelo menos um funcionário, crescimento de 5,7%, e 10% (447.742 empresas) tinham 10 ou mais funcionários, aumento de 5,9% em comparação com 2010.

Em 2011, as empresas ativas do Brasil eram responsáveis por ocupar 39,3 milhões de pessoas, aumento de 5,7% em relação ao ano anterior e de 14,4% em comparação a 2009.

Do total, 32,7 milhões eram trabalhadores assalariados, 15,8% mais que em 2010. Os 6,58 milhões restantes eram sócios ou proprietários. Em 2010, eram 6,4 milhões.

A proporção de pessoal ocupado assalariado que, em 2009, era igual a 82,2%, atingiu 83,2% em 2011, um aumento de 4,5 milhões no número de postos de trabalho.

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