Proposta do Banco da Amazônia segue insuficiente e greve continua

A mesa de negociações específicas com o Banco da Amazônia foi retomada às 14h desta quinta-feira (14). Mas apesar de haver avanços na nova proposta apresentada no dia de ontem (13), as entidades sindicais que compõem a mesa de negociação (Sindicato dos Bancários do Pará e Amapá, Sindicato do Maranhão, Contraf-CUT e Fetec-CN) afirmam que ainda há problemas que podem ser melhorados na contraproposta da instituição.

Dentre os problemas apontados pela comissão dos empregados está a questão da PLR, pois o Banco oferece um montante de apenas 9% do seu lucro para dividir com os trabalhadores, enquanto que demais bancos federais como o BNB, por exemplo, chegaram a um montante de 14%. Além disso, o Banco da Amazônia se recusa a seguir o acordo da Fenaban na forma de distribuição da sua PLR.

Além disso, os empregados do Banco da Amazônia reivindicam valorização do piso salarial, já que os 11% oferecidos pela instituição eleva o piso para o patamar de R$ 1.250,00, enquanto que nos demais bancos federais o piso reajustado na Campanha Nacional 2010 chega a R$ 1.600,00.

Outra reivindicação dos trabalhadores é a aprovação de um indicativo para a discussão do novo Plano de Cargos e Salários (PCS), assim como um acordo referente a cláusulas de saúde e segurança dos trabalhadores, sobretudo no que se refere ao combate ao assédio moral, conforme foi aprovado na mesa da Fenaban.

Porém, os negociadores do Banco da Amazônia informaram em mesa que a proposta apresentada na quarta-feira (13) é o limite da instituição, no momento. Por isso, a assembleia dos empregados realizada na noite de hoje rejeitou por ampla maioria a proposta do Banco e votou pela manutenção da GREVE por tempo indeterminado.

“Nossa orientação é para que cada trabalhador e trabalhadora do Banco da Amazônia siga firme com essa disposição de luta e fortaleça ainda mais a nossa greve em todos os estados onde o Banco tem sede. Nessa sexta-feira (15) devemos intensificar os piquetes nas portas das agências, pois será através da nossa mobilização que vamos arrancar um acordo específico que atenda aos anseios dos empregados”, afirma Sérgio Trindade, vice-presidente do Sindicato e coordenador da comissão de negociação dos empregados no Banco da Amazônia.

> Clique aqui para ver a proposta do Banco da Amazônia.

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