Profissionais da Caixa em PE entram em greve por tempo indeterminado

Engenheiros, arquitetos e advogados da Caixa Econômica em Pernambuco entram em greve, por tempo indeterminado, a partir desta terça, 28. A decisão, que já tinha sido tomaa na semana passada, foi ratificada em assembléia nesta segunda, 27, diante da falta de avanço na negociação com o banco, dia 22. Os trabalhadores não aceitam a proposta da Caixa para revisão da estrutura salarial de carreiras.

Antes de 98, estes profissionais tinham jornada de seis horas e faziam concurso interno para ascender na empresa. A partir daquele ano, os novos contratados passaram a trabalhar oito horas e com um plano diferenciado de carreiras. Em 2006, a Caixa propôs mais um plano, que não foi aceito por todos os trabalhadores.

Hoje, convivem profissionais em várias situações: os que não migraram; os que aderiram; os que tem jornada de seis horas; e os que trabalham oito horas. A Caixa propõe uma estrutura de 36 referências salariais e amplitude de 61%. Para os empregados, entretanto, a proposta tem vários problemas.

Ao invés de um percentual fixo, o intervalo entre os níveis será calculado através de progressão geométrica decrescente. Significa que haverá aceleração no início da carreira. Mas, os profissionais mais antigos passarão por um processo de estagnação. Este é um dos impasses.

Há outros. O banco pretende fixar, para estes profissionais, a jornada de oito horas, o que é inadmissível para a Comissão Executiva dos Empregados. Os bancários também não aceitam as condições impostas pelo banco: desistência de ações colidentes e migração para o novo plano da Funcef – Fundo de Pensões dos Empregados do banco.

Em relação à tabela preliminar apresentada em 26 de março, a empresa aumentou o piso de R$ 5.030 para R$ 5.700. O teto ficou no patamar de R$ 8.400.

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