Previdência quer atrair 1 milhão de trabalhadores da economia informal

Lourenço Canuto
Agência Brasil

Até o fim do ano, cerca de 1 milhão de trabalhadores da economia informal deverão se cadastrar na Previdência Social como empreendedores individuais, estimou o ministro, Carlos Eduardo Gabas. Segundo ele, há um trabalho em conjunto com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e outros órgãos, para alcançar a meta.

Esse mesmo trabalho, de acordo com Gabas, permitiu, neste ano, a formalização de 450 mil trabalhadores que passaram a contribuir com a Previdência Social. Nesta quarta-feira (11), houve mais uma reunião mensal, a exemplo do que vem ocorrendo desde o início da parceria, para discutir novas formas de atração desse público.

Estão no grupo de trabalhadores informais que, potencialmente, podem cadastrar-se como empreendedores individuais e contribuir para a Previdência jardineiros, cabeleireiras, jornalistas que trabalham como free lancers, manicures, vendedoras de produtos de beleza, piscineiros, encanadores, gesseiros, motoboys, transportadores de carga, dentre outros.

O Ministério quer promover uma melhoria quanto à questão tecnológica para que seu portal na internet possa fazer a adesão dos trabalhadores online. Pelos cálculos, isso permitirá à Previdência Social atrair um contingente de 10 milhões de trabalhadores que atuam por conta própria, na economia informal.

O presidente do Sebrae, Paulo Okamoto, afirmou que “a imprensa pode desempenhar papel importante mostrando a esse público os benefícios que pode ter, em forma de crédito e assistência técnica, ao registrar-se como trabalhadores no INSS”. O presidente do INSS, Waldir Simão, assumiu a meta, na reunião multissetorial, de promover ações para a educação previdenciária, a fim de conscientizar o empreendedor individual sobre as vantagens da adesão.

Para saber sobre a adesão, os interessados podem ligar gratuitamente para o 0800-570-0800 ou para o telefone 135. Ou ainda acessar os sites do Ministério da Previdência e do Sebrae.

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