Avançou, nesta sexta-feira, dia 24, o inquérito que investiga desvios milionários no Banrisul. A Polícia Federal (PF) começou a intimar novos suspeitos e testemunhas que tinham vínculos com os contratos no setor de marketing do banco colocados sob suspeita.
Os nomes seguem sendo mantidos em sigilo, já que o caso ainda está sob segredo de Justiça. Os depoimentos vão serão tomados somente após as eleições.
Também nesta sexta foram encaminhados novos lotes de arquivos digitais – com possíveis escutas telefônicas – relacionadas ao caso para o laboratório de análises da corporação. A estimativa é de que apenas um terço dos computadores e documentos recolhidos na ação, desencadeada no início do mês, tenha sido inspecionado até agora.
A Justiça Federal prorrogou o prazo para a conlusão do inquérito. Agora, vai até a primeira semana de novembro.
A PF garante que uma organização criminosa desviou pelo menos R$10 milhões no departamento de marketing do Banrisul, comandado por Walney Fehlberg, ex-superintendente demitido neste mês, e Rubens Bordini, ex-tesoureiro da campanha eleitoral da governadora Yeda Crusius (PSDB), que segue firme na direção do banco.