Paulo Henrique Amorim
A informação do Globo está 100% errada.
O Globo, como o PIG (*), faz o jogo dos bancos.
A começar pela pretensa fusão, embora até no mundo mineral se saiba que o Itaú comprou o Unibanco.
Mas, isso é o de menos.
O lucro não caiu.
O que aumentou, sem nenhum motivo, foi a provisão para inadimplência, absolutamente desnecessária, uma vez que a “crise” nem chegou à porta dos bancos.
Por que os bancos aumentaram a provisão para inadimplência, com a desculpa da “crise” que o PiG (*) pinta maior do que é?
Os bancos, como o Itaú, aumentaram a provisão para a falsa inadimplência para:
1) Criar um clima de horror e demitir (o Roberto Setúbal disse, na “fusão”, que não ia demitir ninguém, mas. com a inadimplência, sabe como é, essa crise terrível, que a Miriam diz que vai piorar.);
2) Juntar dinheiro para comprar outros bancos, sair por aí, inclusive na América Latina a comprar bancos com o dinheiro da provisão para a inadimplência.;
3) Diminuir a distribuição de dividendos aos acionistas;
4) E o MAIS IMPORTANTE: NÃO EMPRESTAR!!!
Os bancos brasileiros sentaram em cima da “crise” que o PiG (*) pinta com cores apocalípticas e não emprestam.
Pegaram o dinheiro que o Banco Central deu de graça, do redesconto, montaram em cima da poça e a economia brasileira que se vire.
Como o presidente do Banco Central, que acumula a presidência do BankBoston, joga no time dos bancos e, não, no time do Brasil, os bancos controlam o jogo: o juiz é deles.
Um navegante amigo do Conversa Afiada – foi ele quem chamou a atenção para a “queda” da rentabilidade dos bancos brasileiros (quá, quá, quá !!!) – procurou se informar sobre uma linha de crédito para pequenas e médias empresas do BNDES.
Pois, até o BNDES está nessa: “a situação mudou, a crise é dramática, precisamos preservar o spread, veja bem, volte depois de amanhã, espere a Miriam dizer que a crise passou etc e tal .”
No Brasil é assim.
Tem o Brasil – e os bancos, como diz o vice-presidente José Alencar.
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.