Paraíba: Terror e assédio moral no Banco do Brasil

Nota oficial conjunta dos sindicatos de bancários da Paraíba de Campina Grande

O assédio moral no sistema capitalista ocorre em vários ramos de produção, visando aumentar o lucro de empresas através da exploração dos trabalhadores. No Banco do Brasil, a prática intensificou-se na era FHC. Na Paraíba, que tem sido usada como laboratório para “novos” superintendentes, o assédio moral ganhou proporções absurdas, com a gestão do atual superintendente estadual, Eloi Medeiros Júnior.

Em pleno governo Lula, Eloi administra na base do compadrio, beneficiando pessoas próximas em detrimento do conjunto dos funcionários, chegando ao cúmulo desviar as vendas de uma determinada agência para favorecer outra, gerenciada por uma apadrinhada sua. Além disso, trouxe um compadre para Campina Grande, que realiza uma administração desastrosa, questionada por todos os seus comandados.

Realiza reuniões sem aviso prévio, inclusive fora do expediente, utiliza expressões impróprias e eleva a voz para intimidar e humilhar os gerentes, desrespeitando até as mulheres. A pressão é contínua: pessoalmente, por e-mails corporativos e através de “torpedos” para o celular dos gestores, a qualquer hora do dia ou da noite, sábados, domingos, dias santos e feriados.

Eloi se recusa a contratar mais funcionários, para não diminuir as receitas do Banco na sua jurisdição, cuja administração é responsável pelo péssimo atendimento aos clientes e usuários e tem afetado a vida pessoal e familiar dos funcionários.

Por tudo isto, O Sindicato dos Bancários da Paraíba e o Sindicato dos Bancários de Campina Grande e Região vêm de público repudiar a postura do Superintendente Eloi Medeiros Júnior, pelas práticas acima descritas. Ao mesmo tempo, exigem uma ação mais eficiente por parte da Procuradoria Geral da Justiça do Trabalho, Procons, DRT e a Curadoria do Cidadão na apuração das denúncias já protocoladas pelos Sindicatos, sem nenhuma resposta ou ação concreta até esta data.

Os funcionários do Banco do Brasil não podem se submeter a esse jogo de pressão absurda, que leva muitos a pensarem em pedir dispensa do cargo ou a sonharem com um PDV, dada à falta de condições para cumprir tantas metas abusivas.

O “jogo”, que tanto o superintendente prega, deve ser o jogo da verdade e do trabalho árduo, mas que seja justo; de quem não aceita o terror implantado no ambiente de trabalho, inaceitavelmente adotado no BB, que é um patrimônio do povo brasileiro e tem como missão fomentar o desenvolvimento do País com respeito a todos.

Sindicato dos Bancários da Paraíba

Sindicato dos Bancários de Campina Grande

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