Em reunião realizada no dia 9 de julho, entre o Sindicato dos Bancários de BH e região (Seeb BH), a Confederação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e o banco Mercantil do Brasil (BMB) para discutir a PLR própria, mais uma vez não se chegou a nenhum acordo.
A proposta apresentada pelo Banco é muito diferente da apresentada e aprovada em assembléia 2008. Na nova proposta, as metas de PVN tiveram aumentos significativos, reduzindo drasticamente a possibilidade de ganhos dos bancários. Houve também a criação dos indicadores e peso, BSC e avaliação de competência, que podem comprometer em até 20% o valor da PLR dos funcionários. Em relação à às despesas muitas delas fogem da alçada dos bancários, tais como aluguel de dependência, serviços de terceiros, vigilância, transporte, dentre outros.
O Sindicato de Belo Horizonte apresentou várias propostas para melhoria do plano visando beneficiar os funcionários do banco, tais como o fim dos critérios subjetivos de BSC e Avaliação de competência, fim das drásticas metas de redução de despesas, dentre outras. O Sindicato propôs, ainda, a implementação da PLR de 2009 nos mesmo moldes de 2008. O banco Mercantil, numa postura intransigente, negou-se a discutir qualquer mudança na PLR que beneficiasse seus funcionários, encerrando de forma intempestiva a reunião.
Apesar da posição intransigente, o Sindicato continua aberto à negociações que visem contemplar as expectativas e interesses dos bancários do banco Mercantil do Brasil.