Na rodada de negociação realizada dia 18, entre os representantes dos trabalhadores e os representantes do Banco Santander, aconteceu alguns avanços na proposta para renovação do aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho.
Após três negociações, o banco atendeu reivindicações como a da ampliação de 1000 para 1250 bolsas Auxílio Educação aos trabalhadores do Santander e também passará a custear de R$ 300,00 para R$ 330,00 o valor máximo de cada bolsa, limitado ao pagamento de 50% do valor da mensalidade. Outros pontos que foram considerados importantes pelos representantes dos trabalhadores foram a ampliação dos cursos que têm relação com a atividade bancária e que os estagiários que vierem a ser efetivados pelo banco possam usufruir o benefício da cláusula de imediato.
O banco aceitou ainda, reivindicação antiga dos trabalhadores, o pagamento da P.L.R. (Participação nos Lucros e Resultados), proporcional aos meses trabalhados, para todos os trabalhadores que vierem a se desligar do banco, com exceção dos casos de demissão por justa causa e a pedido.
O banco disse que melhorará a cláusula que diz respeito a liberação do trabalho para amamentação.
Ainda temos pendente para a próxima negociação que ocorrerá no próximo dia 25 a cláusula da PPR (Programa de Participação nos Resultados) que deverá ser paga no início do próximo ano, após apuração do Resultado do Exercício de 2008.
Este ano, recebemos um valor de R$ 600,00 e em 2007 havíamos recebido R$ 300,00. O banco disse que para o próximo ano tem uma proposta de R$ 660,00, e, de imediato, os representantes dos trabalhadores reivindicaram a necessidade de o banco melhorar esta proposta. “Nossa reivindicação de melhorar esta proposta é justa, já que estamos tratando de um programa que propicia isenções fiscais ao banco, portanto, há necessidade de se dividir com mais justiça tais isenções”, justifica Paulo Stekel, Diretor Executivo da Contraf-CUT e funcionário do Santander.
Os representantes dos trabalhadores reivindicaram ainda, que todas as negociações que estão sendo efetuadas, e, que venham eventualmente a ser pactuadas, sejam estendidas aos trabalhadores do Banco Real. Neste caso, também é necessário que seja discutido o PPR e pactuado entre o banco e os sindicatos.
“A avaliação que fazemos é de que foram importantes os avanços que aconteceram na mesa de negociação, mas é necessário ir além: os trabalhadores do banco estão aguardando a compensação por todo esforço e dedicação feitos no decorrer do período, portanto, é necessário que o banco demonstre esse reconhecimento com o pagamento de uma PPR melhor do que esta que tem apresentado”, afirma Paulo Stekel.