Vitória no Rio de Janeiro
A operadora de caixa do Itaú Unibanco, Lúcia de Freitas Bruno dos Santos, viu-se vítima da atitude mais covarde e cruel da empresa. Apesar de estar no período de estabilidade pré-aposentadoria, após ter prestado anos de relevantes serviços ao banco, foi demitida de forma arbitrária no dia 12 de fevereiro deste ano.
O Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro tentou negociar para que a demissão fosse revertida, mas o banco insistiu na dispensa, alegando que Lúcia “poderia se aposentar se quisesse”. Lúcia procurou a Secretaria de Assuntos Jurídicos do Sindicato, que entrou com ação de reintegração.
O juiz Claudio Olimpio Lemos de Carvalho, da 48ª Vara do Trabalho, determinou que a bancária retornasse ao trabalho em 25 de outubro deste ano, estipulando multa de mil reais a cada dia de descumprimento da ordem judicial. No entanto, o Itaú Unibanco não cumpriu a decisão.
O Sindicato denunciou o fato ao magistrado. Em função disto, no último dia 22, Lúcia foi reintegrada, significando uma importante vitória para toda a categoria, já que a posição do Judiciário deixou claro que o banco não respeitou a cláusula 25ª da Convenção Nacional dos Bancários, assinada com a Fenaban, que garante estabilidade ao bancário que estiver a dois anos de se aposentar (aposentadoria integral ou proporcional).