Greve supera expectativa em Alagoas e atinge 92% das agências em Maceió

Movimento vai crescer com mais adesões no interior de Alagoas

A greve nacional dos bancários começou com força, vem aumentando e ganhando fôlego além do que previa o Sindicato dos Bancários de alagoas. Levantamento realizado até às 11h30 desta terça-feira (18) aponta para uma paralisação de 92% das agências na capital, superando os 80% previstos na assembleia. “Logo chegaremos aos 100%”, disse há pouco o presidente do Sindicato, Jairo França.

No Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Banco do Nordeste do Brasil, a paralisação já é total. Apenas algumas agências dos bancos privados nos bairros e periferia ainda funcionam, mas o Sindicato está intensificando a mobilização dos bancários e reforçando as comissões de convencimento para que fechem nas próximas horas.

Confira o quadro da paralisação em Maceió:

Banco do Brasil – 16 agências (100% paradas)

Caixa – 14 agências (100% paradas)

Banco do Nordeste – 3 agências (100% paradas)

Itaú – 12 agências (100% paradas)

HSBC – 2 agências (100% paradas)

Safra – 1 agência (100% parada)

Santander – 7 agências (6 paradas / 85,74%)

Bradesco – 11 agências (7 paradas / 63,63%)

TOTAL – 66 agências (61 paradas / 92,42%)

No interior do Estado, a greve também começou forte e o quadro deve se ampliar a partir desta quarta-feira, segundo dia da paralisação.

Confira o quadro de agências paradas no primeiro dia:

BANCO DO BRASIL: São José da Tapera, Pão de Açúcar, Olho d’Água das Flores, Batalha, Cacimbinhas, Major Izidoro, Paulo Jacinto, Viçosa, Atalaia, Pilar, Arapiraca (2), Campo Alegre, Limoeiro de Anadia, Taquarana, Anadia, Boca da Mata, Traipu, Girau do Ponciano, Lagoa da Canoa, Teotônio Vilela, Junqueiro e São Sebastião.

CAIXA: Santana do Ipanema, Viçosa, Capela, Pilar, Palmeira dos Índios, Arapiraca e Maribondo.

BANCO DO NORDESTE: Batalha, Palmeira dos Índios e Arapiraca.

BANCOS PRIVADOS: Bradesco Arapiraca e Itaú Palmeira dos Índios

Aprovada no último dia 12, a greve dos bancários em Alagoas foi organizada na noite de segunda-feira (17), durante assembleia na sede do Sindicato. Sem uma proposta suficiente da Fenaban e dos bancos públicos para atender às reivindicações dos trabalhadores, não restou alternativa à categoria a não ser prosseguir com a decisão de parar.

“Nossa preocupação, a partir de agora, é ampliar e consolidar o movimento em Alagoas e no país, para forçar os bancos a retomarem as negociações e apresentarem uma proposta decente à categoria”, disse Jairo França, presidente do Sindicato.

Ele pede que cada bancário, além de cruzar os braços, contribua para o fortalecimento da paralisação, fazendo parte das comissões de convencimento que estão nas ruas.

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